
A Banda larga móvel mostra a sua força. O serviço registra crescimento significativo - lançado no ano passado já ultrapssou o número de usuários do acesso fixo de banda larga mundialmente ( 9,5 milhões contra 7,1 milhões), revela estudo da União Internacional de Telecomunicações, divulgado nesta terça-feira, 06/10, durante o Fórum Mundial da entidade, realizado, em Genebra, na Suíça.
O senão do levantamento é mostrar de forma bastante transparente que em países emergentes e com menor potencial econômico, a oferta do serviço se desenvolve de forma bem mais lenta, além de ter um custo mais elevado. O estudo apura que, em dezembro, o mundo terá 4,6 bilhões de assinantes da telefonia celular.
O relatório da UIT é taxativo: a desigualdade no acesso à banda larga é gritante. Se na África, há um assinante de banda larga fixa para cada mil habitantes, na Europa, esse percentual é de 200 assinantes para cada mil. O estudo constatou ainda que a China ultrapassará os Estados Unidos e assumirá o primeiro lugar no ranking mundial de banda larga fixa.
A UIT apurou ainda que as conexões fixas - apesar de perderem espaço para as móveis - mais do que triplicaram nos últimos anos. Em 2004, eram 150 milhões. Esse ano, devem chegar a 500 milhões. Mas apesar do crescimento contínuo da Internet ainda há uma grande distância entre o consumo de TVs e Internet.
Segundo o estudo, 3/4 dos lares possuem uma Televisão. Em contrapartida, apenas 1,9 bilhão das residências têm um computador com acesso à Internet. "O relatório prova que há ainda um apartheid digital evidente no mundo e é preciso agir para reduzir essa desigualdade o quanto antes", destaca o diretor de Desenvolvimento de Telecomunicações da UIT, Sami Basheer.
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