
O Windows 7 vai impulsionar a migração de máquinas no Brasil e incrementar as vendas de Natal. Essa é a expectativa da indústria de hardware com o novo sistema operacional da Microsoft, que será lançado, oficialmente, nesta quinta-feira 22/10, para a venda, mas foi apresentado à imprensa, nesta quarta-feira, 21, na capital paulista.
Isso porque fabricantes e a própria Microsoft admitem que as máquinas que rodam, hoje, o Windows XP, não suportam o novo sistema operacional e a tendência é de que o usuário final e o corporativo termine por optar pela aquisição de um novo PC (destkop, notebook/netbook). Para a MS, o mercado corporativo tenderá também a unificar seus sistemas operacionais com o Windows 7.
No Brasil, há uma grande base instalada de Windows XP - a maior parte não migrou para o Windows Vista, admite o diretor de produtos online da MS Brasil, Oswaldo Barbosa. E para esse parque, o mantra da empresa é: "Trocar de máquina é mais em conta do que comprar versões para atualizar".
Já para quem comprou recentemente PCs ou notebooks com Windows Vista, a Microsoft admite que ainda está traçando a melhor política - há usuários reclamando do custo - mas para esses, a estratégia é a compra do software em caixa - o preço do ultimate, a versão mais cara, está em R$ 690,00. A mais barata sai a R$ 329,00. As versões disponiveis - e que estarão nas lojas são - Home Basic Full (329 reais); Home Premium Full (399 reais); Professional (629 reais); e Ultimate (669 reais).
Indagado se o preço da versão do Windows 7 para os fabricantes de PCs no Brasil seria mais caro, Oswaldo Barbosa garantiu que o custo é unificado em função de regras de mercado dos Estados Unidos, sede da Microsoft. A versão Start do Windows 7 só estará disponível para fabricantes e, de acordo com o executivo da MS Brasil, o sistema operacional representa apenas 10% do custo total de um PC.
Com relação à pirataria - já há versões da empresa sendo vendidas na Santa Efigênia, em São Paulo, reduto de produtos piratas - a Microsoft mandou um recado: O Windows 7 possui mecanismos mais refinados de segurança. Com isso, assegura Barbosa, da MS Brasil, os produtos piratas vão parar de funcionar porque a validação do sistema é automática. "Não valerá a pena ter um produto pirateado", assegura o executivo.
A atualização online do Windows, hoje, só está disponível nos Estados Unidos. De acordo com Barbosa, a subsdiária brasileira está estudando a melhor forma de trazer o modelo, mas como a Microsoft não vende diretamente - ela trabalha com distribuidores - é preciso aperfeiçoar o modelo de pagamentos eletrônico e adpatá-lo à realidade do país.
"Não temos problema algum com meios de pagamento eletrônicos. É uma questão tributária. Não vendemos o Windows diretamente. Usamos distribuidores e para fazer a venda online estamos vendo o meio jurídico mais acertado", completou o executivo.
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