Plano família reduz conta do celular em até 42%
Família de 4 pessoas, que fala 600 minutos por mês, economiza R$ 188,00
Estudo da Proteste com 1.756 planos de telefonia celular oferecidos por seis operadoras em 10 estados e Distrito Federal constatou que uma família de quatro pessoas - que fala 600 minutos por mês - pode gastar 42% menos se a opção for por um plano familiar, ao invés de planos individuais.
Nos cálculos da Proteste, essa família pode economizar R$ 188 com o plano familiar.
“A pesquisa mostrou que vale mais a pena fazer o plano familiar, porém, há muitas ‘pegadinhas’ oferecidas pelas operadoras”, constata a técnica do Proteste Ana Gabriela de Albuquerque Barroso.
Segundo ela, a primeira coisa a ser feita é apurar quanto cada pessoa usa/gasta de telefone por mês. “Aqui é preciso cuidado com adolescentes que falam muito com namorado (a) e amigos”, lembra.
O segundo passo é escolher a operadora e o plano familiar que melhor se adequa a essa média de uso por pessoa. “O cabeça do plano é o responsável pela conta. O plano familiar prescinde de um único CPF, geralmente o pai ou a mãe”, destaca Ana Gabriela.
Outro ponto de atenção se refere às regras de cada operadora. “Há uma taxa mensal por linha adicional, que em média sai por R$ 19,90 por linha. Só a operadora OI não cobra essa taxa”, diz Ana Gabriela.
‘Cuidado com pegadinhas’, diz Proteste
Entre as ‘pegadinhas’ apontadas pela técnica da Proteste, Ana Gabriela de Albuquerque Barroso, está a nomenclatura dos planos.
“Quem for na Oi deve ter em mente que o nome dos planos não se refere aos minutos que eles conferem. Por exemplo, o Oi Família 550+ não dá 550 minutos de ligações, mas sim 400 minutos para qualquer telefone e 100 minutos para ligações exclusivamente para telefones fixos.”
Já nos planos oferecidos pela operadora Vivo, os minutos DDD adicionais oferecidos e o roaming gratuito só são válidos para ligações feitas com o código 15, da Telefônica.
No Tim Família, a operadora permite que o segundo dependente em diante tenha telefone celular pré-pago, mas exige uma recarga programada, incluída na conta mensal, de no mínimo R$ 25 por linha pré.
“Esse valor é mais alto que a média de R$ 19,90 cobrados por linha, pelas demais operadoras, sem contar que o preço do minuto para um telefone pré-pago é mais alto do que o preço do minuto em um pós-pago”, diz Ana.
Segundo ela, cada plano e cada operadora tem nuances diferenciadas. “Um plano pode ter uma desvantagem e outro uma vantagem. Por exemplo, a Oi não cobra taxa por linha adicional e é a única que permite o uso dos minutos que, por ventura, não tenham sido usados naquele mês. As demais operadoras não fazem isso. Se não usou os minutos totais do plano no período, fecham a conta e começa tudo de novo”, destaca a técnica da Proteste.
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