
Na solenidade de abertura da XIV Conferência Anual Futuro da TI, realizada nesta terça-feira, 15/09, na capital paulista, o consultor emérito da consultoria, Donald Feinberg, assegurou que as consolidações vão continuar no mundo da Tecnologia. O especialista deu um palpite. Segundo ele, haverá uma forte aproximação entre a Microsoft e a HP, podendo, mesmo resultar numa incorporação mais à frente.
"Falta hardware à Microsoft e software à HP. Uma aproximação entre as companhias é absolutamente viável", declarou o VP do Gartner. No ano passado, Feinberg anteviu o movimento de compra da Sun pela Oracle, transação ocorrida em abril deste ano.
Para Feinberg, que ministrou uma palestra para uma platéia lotada de executivos nesta terça-feira, 15/09, a negociação entre Microsoft e HP, hoje, faz sentido porque há um cenário claro de redução de gastos por parte dos clientes e a preferência por reduzir o número de fornecedores de solução.
E o VP do Gartner brincou: A possível compra da Microsoft pela HP - cenário visto por ele como o mais provável - acontece porque a empresa de Bill Gates, atualmente, enfrenta problemas com a concorrência cada vez mais acirrada.
Para o especialista, uma transação como essa - que pode sair de uma parceria para uma compra - pode levar até um ano para ser concluída. Além da possível incorporação da Microsoft pela HP, Feinberg também prevê outras consolidações. "Elas são inevitáveis".
Para o analista emérito do Gartner, a negociação faz bastante sentido, uma vez que os problemas de competição enfrentados pela Microsoft tendem a se acentuar.
As previsões de Feinberg não pararam por aí. Em sua visão, a Sybase, especializada em soluções de inteligência de negócios, seria alvo de aquisição da alemã SAP. E mais: a IBM deve comprar empresas menores desenvolvedoras de aplicativos.
O VP do Gartner também desmitificou cloud computing ou computação em nuvem. Segundo ele, há um uso inapropriado da tecnologia pelos fornecedores.
"Cloud computing não é produto. É um conceito e, hoje, já pode ser bem aplicado internamente pelas empresas no sentido de flexibilizar os seus trâmites de uso de Tecnologia da Informação", preconizou.
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