
A Vivo segue dominando o mercado de telefonia móvel governamental, embora, aparentemente, esteja cedendo espaços para a presença da Oi. De janeiro a agosto deste ano, o governo gastou em torno de R$ 39,7 milhões com serviços celulares. Deste total, a Vivo levou R$ 17,3 milhões. Já a Oi ficou com R$ 12,3 milhões.
Os gastos com telefonia móvel são bem menores do que os efetivados com a telefonia fixa - nesse mesmo período, o governo chegou a pagar R$ 203,4 milhões para as concessionárias. Porém, há casos em que órgãos do governo aparentemente apresentaram contas elevadas, a partir do uso de celulares.
O Ministério da Ciência e Tecnologia, por exemplo, por meio da sua "Coordenação de Recursos Logísticos", registrou um gasto entre fevereiro e agosto da ordem de R$ 2,8 milhões.
O Portal da Transparência não informa a quantidade de celulares utilizados pelo MCT e não é possível fazer uma divisão desse total pelo número de terminais em operação, de forma a conferir se houve ou não um gasto excessivo por cada funcionário que disponha dessa regalia.
Esse custo foi registrado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia como "Gestão da Política de Educação" na forma de "Serviços de Comunicação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)". O montante teria sido repassado para a Oi (TNL PCS).
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